quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As 10 Mais Difíceis





Toda língua tem a sua própria dificuldade, seja no falar, no ler, no escrever e etc. É fato que existem palavras complicadas para se traduzir em diversos idiomas, palavras que para um nativo é simples o seu significado, mas o maior desafio surge quando um estudante de outro idioma tentar fazer uma tradução para sua língua nativa destas palavras.

Em português temos a palavra SAUDADE, que é muito difícil para se traduzir para outro idioma.

O Aurélio nos traz
1. Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta.

2. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido.

Cada idioma tem uma forma para traduzir esta palavra. O espanhol usa de uma palavra que transmite este sentimento añoranza. O inglês usa o verbo to miss para dizer quando estamos com saudade de alguém. Em alemão me lembro que usamos a expressão sich sehn nach quando queremos dizer que sentimos saudades de alguma coisa. Em italiano e francês desconheço a forma de dizer tal sentimento.


Segue uma lista das dez mais difíceis palavras para traduzir, feita por uma pesquisa da BBC.


1.  tshiluba (Ilunga) uma pessoa que está disposta a perdoar qualquer maltrato pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez.

2. Shlimazl (ídiche) uma pessoa cronicamente azarada

3. Radioukacz (polonês) pessoa que trabalhou como telegrafista para os movimentos de resistência o domínio soviético nos países da antiga Cortina de Ferro

4. Naa (japonês) palavra usada apenas em uma região do país para enfatizar declarações ou concordar com alguém

5. Altahmam (árabe) um tipo de tristeza profunda

6. Gezellig (holandês) Aconchegante

7. Saudade
  
8. Selathirupavar (tâmil, língua falada no sul da Índia) palavra usada para definir um certo tipo de ausência não-autorizada frente a deveres

9. Pochemuchka (russo) uma pessoa que faz perguntas demais

10. Klloshar (albanês) perdedor



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O Italiano que foi a Malta

Este é um video que encontrei à respeito da confusão que uma palavra mal pronúnciada por provocar.

Brincando de Memorizar Palavras

Tive uma certa recaída de aproveitamento em meus estudo de espanhol, uma queda de 4%, o que não é tão drástico assim. já que tenho como meta alcançar pelo menos 95% de média e acabei despencando de minha última média 90% para 86%.  

Algumas palavras desta vez acabaram me segurando, pois demorei um certo tempo para aprende-las, agora está tudo certo. Ainda continuo retirando palavras do "El principito".

Segue um palavra que demorei para memorizar:

hundir = afundar

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Pequeno Príncipe




Ontem comecei um novo exercício. Consta de ler o livro "El Principito"de Antoine de Saint-Exupéry e retirar todas palavras que não tenho em meu vocabulário espanhol, após isto devo memorizar-las todas. 

Mas não é qualquer palavra que estou retirando e aprendendo. São verbos, preposições, advérbios, adjetivos que são escritos de maneiras diferentes do idioma português. Também palavras escritas da mesma maneira, mas que ainda não faz parte de meu vocabulário.

Para se ter uma certa idéia até agora retirei 283 palavras até o 3º capítulo e no processo de memorização tive um aproveitamento de 90%. É um nível bom, mas muitas novas palavras virão. 


eis algumas palavras que eu não conhecia:

aislado = isolado
corbata= gravata
frotar= esfregar

juez=juiz
obra maestra= obra prima
rechazar= expulsar


Entre outras palavras, aqui digitei somente as palavras de escrita diferente.


Mas o motivo de ler "El príncipito", este é o meu livro preferido, e o tendo em 4 idiomas, irei usa-lo como livro para adquirir mais vocabulário.



Los Pronombres Personales

Não somos amigos e descobri isto faz algum tempo, desde a época do estudo de alemão, que eles tem me atrasado é coisa antiga, mas agora  situação tomou tal proporção que não posso mais controlar e decidi derrota-los ou talvez entender porque me causam tanta dificuldade.

Estou falando dos pronomes pessoais diretos e indiretos, no caso o espanhol, aparentemente é muito fácil: 

Pronomes Pessoais Direto

Singular: ME, TE, LO(LE)/LA
Plural: NOS, OS, LOS(LES)/LAS

Pronomes Pessoais Indireto

Singular: ME, TE, LE(SE)
Plural: NOS, OS, LES(SE)


Sei que é fácil, mas não para todos, frases como:

Creio que no te ha entendido/ Sin embargo, se lo he explicado. 



Acaba me trazendo uma certa dificuldade na tradução, entendo em partes, não tudo, mas estou estudando para resolver isto logo. De tanto estudar creio que já aprendi o direto, mas ainda me falta o indireto e este está me batendo sem cessar e o seu aprendizagem está sofrido. Por exemplo na frase em que há o direto:


Te has encontrado con José?

Sí, lo he encontrado.

 O que acontece é que o objeto José acaba sendo omitido na resposta por quem aprende espanhol, sendo este falante de português, pois de fato falamos assim:

Você encontrou com o José - Sim, encontrei.  

E em espanhol o brasileiro no caso acaba falando:

Te has encontrado con José?

Sí, he encontrado.

E omite o lo que remete a José no caso em questão. 

É pelo menos este eu aprendi. Se bem que o indireto já aprendi mais ou menos, finalizo este assunto.




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cath - A Inglesa - Parte Final




Longe do olhar das pessoas do hotel pude conversar mais sossegadamente com minha inglesa e logo decidimos ir ao Memorial da América Latina onde haveria uma apresentação de flamenco e em seguida SAMBA. Não conhecia tão bem o flamenco e até que achei interessante a idéia e o samba, é poderia ser legal, então seguimos conversando até o metrô.

No meio do caminho ela sentiu vontade de comer milho, procuramos e logo encontramos o vendedor e eis que surge o absurdo, após o vendedor notar que ela era estrangeira o milho teve uma alta no preço impressionante, até me assustei, disse para ela que o cara estava enrolando ela e tomei uma resposta bem legal " I've got much money" fiquei sem graça e aceitei...mas o pior estava por vir...ela não gostou da manteiga e recusou a comer e adivinha quem ficou com a dívida do milho...é me ferrei...mas logo, encontramos outro e fomos ao metrô, assim que ela ficou satisfeita.

Após uma longa viagem, cheia de empecilhos chegamos à Barra Funda tudo bem que chegamos atrasados, mas a culpa foi dos obstáculos e não nossa, tiramos fotos, assistimos e conversamos bastante e o evento acabou e tivemos que ir embora em direção ao tal Samba.

Novamente os obstáculos (estação sendo construída) e uma hora depois chegamos ao samba e eu o tempo todo conversando, chato, mas falava oportunidade única. Acompanhamos alguns músicos e o mais interessante foi quando ela tentou sambar, toda desajeitada sem a menor técnica até eu tentei fazer o mesmo e é claro sem sucesso algum...kkk..nos divertimos bastante...até que eu tive a tal idéia de beber uma cerveja. Uma só e nada mais. E foi eu terminar este ato e ela querer ir embora...isto já era 3 da manhã. Levei-a até o hotel nos despedimos e logo tive que voltar para casa, com o seu endereço em Londres e o e-mail.


Simplesmente foi bom demais e sinto saudades de minha inglesa que talvez eu não a veja mais ao longo desta minha vida, mas valeu a pena. Fora os detalhes que não contei que ocorreram ao longo destas 9 horas de contato...mas valeu demais...experiência única...dias atrás enviei uma carta, ainda espero resposta, mas é isto.
 

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cath - A Inglesa - Parte 1


Em maio deste ano tive uma experiência inesquecível. Tive que fazer um trabalho sobre uma região de São Paulo e o Destino quis que a nossa escolha fosse o centro de São Paulo. Gostei é claro. E a missão era tirar fotos, escrever e criar um blog para depois ser analisado e avaliado. 

Certo dia de maio pela manhã fomos ao centro de SP iniciar a nossa missão e começamos nossa jornada. Fotos, ângulos diferentes, prédios, muitas pessoas, músicas...esqueci de dizer era semana da Virada Cultural. Tiramos bastante fotos até que meus olhos chegaram em uma mulher branca, ruiva, olhos lindos e com perfil de estrangeira, mapa e máquina de tirar fotos nas mãos, exatamente no Pátio do Colégio. Estrangeira, foi o que pensei. Comentei com meus amigos e me aproximei dela.


Já ao lado de minha ruiva, cheguei falando em alemão - " Entschuldigung, Sie Sind Deutsche ?" - ela então me respondeu que não era alemã em um inglês londrino; todos estrangeiros que conheço pessoalmente gosto de achar que são alemães...então me apresento falando em alemão. Se bem que não conheci nem um alemão até hoje, mas quem sabe até o final de minha jornada... 


Aos poucos fui fazendo amizade com ela...descobri nome, Cath até hoje não me esqueço...onde estava hospedada, qual país, idade, com quem estava, quando que tinha chegado, quando iria embora e demais informações depois. Tiramos fotos com meus amigos e juntamente com ela, simplesmente foi demais. Andamos com ela pelo centro e tiramos fotos. Até que meus amigos perceberam que eu tinha me esquecido do mundo e só ligava para a minha estrangeira e o trabalho teria que continuar...que droga.


Um deles fala inglês melhor do que eu e conversava bastante com ela e foi ele quem acabou se despedindo por nós, mas não antes de marcar um encontro para o dia seguinte para mim, eu pedi e queria ficar ao lado daquela tão simpática ruiva inglesa. Não consegui dizer e ele me ajudou. E o encontro foi marcado.


Tive aula neste dia, praticamente falei inglês o dia inteiro, pois saí da Cultura Inglesa e fui ao encontro da Cath no hotel que ela estava hospedada na Av. Consolação...a priori eu não sabia onde era o hotel só tinha o nome do hotel e endereço e a hora que deveria estar lá...fui.


Já no hotel sofri um pouco, pois tinha me esquecido de um detalhe importante o número do quarto dela e só percebi isto quando deu a hora marcada e ela não apareceu, não foi nada pontual como os ingleses costumam ser...então perguntei para o atendente e ele me disse que tinha muitos quartos e não poderia me ajudar em nada...resolvi esperar mais e esperei, durante a espera uma menininha de aproximadamente 8 ou 7 anos me chamou, olhou para meu rosto e disse: "Do you speak English? " a menina era rica, sei por causa do carro que ela desceu e pelo visual chicquérrimo de sua mãe e também porque o hotel era de luxo. Eu simplesmente não respondi, só fingi que não era para mim a sua pergunta e ela logo foi brincar sob o olhar de sua mãe...enquanto isto estive ansioso pela chegada da inglesa. Já estava quase indo embora quando Cath surgiu...cabelo todo molhado e bonita é claro. Me disse algumas coisas que não entendi e subiu ao seu quarto novamente. Minutos depois desceu com mapa e saímos diante dos olhares de suspeitas dos funcionários do hotel, se bem que eu estava bastante arrumado.







sábado, 12 de setembro de 2009

Um Pouco de História e A Melhora do Inglês



Após o abandono do xadrez iniciei uma dura batalha nos estudos, pois estava trabalhando e estudando na faculdade e novamente não tinha tempo para estudar. E só encontrei uma saída, estudar a caminho e na volta do serviço, tanto no ônibus como no metrô...mas não contente em estudar pouco, passei a almoçar rapidamente e estudar o restante do período livre...mas para findar logo está parte digo que tanto esforço valeu a pena.

Em setembro de 2007 ganhei um computador, pois precisava fazer trabalhos escolares e estava cansado de ir à lan house...mas eis que o meu interesse por idiomas novamente encontrou um novo adversário o MSN...mas isto é outra história...mas continuando tendo o mundo literalmente a minha frente comecei a fazer amigos estrangeiros e alemães eram os principais deles, pois assim poderia praticar o alemão diariamente e o meu fraco inglês da época com outros e foi neste momento que pude enfim tomar conhecimento da sonoridade alemã e com o meu estudo de fonemas alemão de anos anterior, pude perceber que pronúnciava corretamente quase que tudo..isto motivou-me ainda mais a continuar meus estudos. 


Tendo amizade com diversos estrangeiros de muitos paises, resolvi aprender outros idiomas e acabei estudando francês, russo e mandarim, mas acabei parando os três...o francês, porque o livro que tinha na biblioteca de francês propriamente era em francês e eu não pude ter tanto êxito, pois não entendi nada; já o mandarim na internet mesmo, mas não deu certo, descobri que não devo estudar idiomas tonais (mandarim 4 tons) são complicados; o  russo parei logo que comecei, mas retomei mais a diante, ou seja atualmente...mas chegarei nos tempos atuais logo, logo...


Já o inglês o tão famoso inglês que todos querem e temem aprender, o que tenho a falar sobre ele, vamos lá....no começo de 2009 decidi estudar inglês, pois nunca quis estudar pois sempre pensava que seria fácil, mas descobri que há um grande distância entre o mundo do pensar e o real. Mas estando curioso sobre a forma de ensino em uma escola de idiomas e já pensando em adotar algum método optei pela Cultura Inglesa, pois sabia de sua boa fama de escola. Lá aprendi bastante e acabei tomando coragem para falar e aprendi a pronunciar melhor e corretamente, pois a minha pronúncia em alemã, seguia o jeito alemão de falar. Por exemplo: kind eu falava como se escreve e lê, pois é assim em alemão e não [káind] como se pronúncia em inglês. Mas fora isto tinha um bom vocabulário e novamente não sofri bastante e perdendo o emprego, saí da Cultura e optei por estudar só novamente. E por sinal prefiro isto.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Pedra

"(...) Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra...
Tinha uma pedra no meio do caminho(...)"
(Carlos Drummond de Andrande )


Logo que comecei a estudar alemão, conheci uma outra paixão e ela acompanhou-me até o começo de 2008. E está paixão fez com que eu me afastasse dos meus estudos de alemão, mas não dos estudos próprios, pois virei um devorador de toda a teoria e passagens históricas desta minha nova mania. E posto em prática frequentemente, acabei me tornando muito forte, e os adversários eram derrotados rapidamente e muitas vezes tive adversários  complicados para serem derrotados e outros que às vezes  eram derrotados sem entender, pois algumas vezes me encontrava 5 ou 6 lances a frente em uma espécie de visão futuristíca na partida e foi assim que me tornei um discípulo de Caíssa a deusa do xadrez. Jogava belos jogos e a vitória tornou-se a minha principal companhia e uma derrota era capaz de me levar ao mais triste dos lugares. Diz uma lenda que chorei certo dia em um torneio de xadrez em que perdi a final, mas é só lenda.

Passava horas jogando xadrez e estudando em uma dedicação enorme. Neste período não parei de estudar alemão, mas apenas diminuí o ritmo e me dedicava mais a teoria enxadrística do que ao idioma. Torneios e mais torneios eram conquistados e quando não boas colocações eram o presente que recebia da deusa Caíssa e assim contente com os resultados alcançados me dedicava mais e mais.

Mas sempre soube e pensei que nada realmente é para sempre e eis que os momentos de glórias chegaram ao fim...fiquei mais velho e veio a necessidade de trabalhar e os  resultados dos torneios de xadrez já não eram tão bons como antes. Mas já tinha percebido que surgiram jogadores bem mais fortes do que eu e quando comecei a trabalhar tive que parar de jogar e abandonei de vez o xadrez, hoje jogo só como passatempo. E desde que deixei o xadrez é os idiomas que estudo diariamente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Alemão


Desde os primórdios do tempo os seres humanos sempre tiveram necessidades de se comunicarem e com o passar o tempo a comunicação começou a ultrapassar fronteiras e se deu o conhecimento de outros povos, outras culturas, outros idiomas e com isto a vontade de poder se comunicar despertou o desejo de poder se comunicar com pessoas de diversas partes e poder tomar conhecimento de outras culturas, mas aprender um novo idioma não é uma tarefa fácil e incluse se isto for só, pois isto requer dedicação, amor e muita força de vontade. Não que com estes requesitos você já aprenderá rapidamente e já falará, não, não é isto, mas posso dizer que estes são um dos ingredientes príncipais para esta incrível viagem ao mundo dos idiomas. 

Mas como comecei a estudar idiomas ? Para mim isto é um verdadeiro mistério,  mas sei que tudo começou com a Alemanha. Desde pequeno sempre tive uma imensa paixão pela Alemanha, simplesmente não sei qual o motivo. Gostando tanto da Alemanha, sempre quis aprender alemão e aos quinze anos tomei conhecimento de um curso de alemão gratuito. 

Matriculei-me e logo comecei a estudar. Estudava bastante que os sons guturais do alemão, logo me tornaram familiares e palavras como: " ich", "sprechen", "zweihundertundzweiundzwanzig me tornaram faceis tanto ao ler como ao falar, mas só que me preocupou foram as "declinações" e elas me preocupam até hoje.


Naquele tempo eu não tinha condições de ter um computador e meu estudo se resumiam a devorar um livro e um dicionário e a fazer traduções. Aos poucos percebi que estava aprendendo mais sozinho do que com a minha Lehrerin. Mas mesmo assim frequentava o curso de alemão. Neste tempo lembro que o que mais me faltou foi o aúdio em alemão não tê-lo prejudicou me bastante, mas mesmo assim estudava e logo comecei a escrever em alemão.

Infelizmente o curso de alemão era só um ano ou eram seis meses nem me recordo mais e tive que deixar a escola e realmente estudar por conta própria como sempre fiz. Mas eis que no meio do caminho tinha uma pedra...falarei sobre isto logo mais...