sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Pedra

"(...) Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra...
Tinha uma pedra no meio do caminho(...)"
(Carlos Drummond de Andrande )


Logo que comecei a estudar alemão, conheci uma outra paixão e ela acompanhou-me até o começo de 2008. E está paixão fez com que eu me afastasse dos meus estudos de alemão, mas não dos estudos próprios, pois virei um devorador de toda a teoria e passagens históricas desta minha nova mania. E posto em prática frequentemente, acabei me tornando muito forte, e os adversários eram derrotados rapidamente e muitas vezes tive adversários  complicados para serem derrotados e outros que às vezes  eram derrotados sem entender, pois algumas vezes me encontrava 5 ou 6 lances a frente em uma espécie de visão futuristíca na partida e foi assim que me tornei um discípulo de Caíssa a deusa do xadrez. Jogava belos jogos e a vitória tornou-se a minha principal companhia e uma derrota era capaz de me levar ao mais triste dos lugares. Diz uma lenda que chorei certo dia em um torneio de xadrez em que perdi a final, mas é só lenda.

Passava horas jogando xadrez e estudando em uma dedicação enorme. Neste período não parei de estudar alemão, mas apenas diminuí o ritmo e me dedicava mais a teoria enxadrística do que ao idioma. Torneios e mais torneios eram conquistados e quando não boas colocações eram o presente que recebia da deusa Caíssa e assim contente com os resultados alcançados me dedicava mais e mais.

Mas sempre soube e pensei que nada realmente é para sempre e eis que os momentos de glórias chegaram ao fim...fiquei mais velho e veio a necessidade de trabalhar e os  resultados dos torneios de xadrez já não eram tão bons como antes. Mas já tinha percebido que surgiram jogadores bem mais fortes do que eu e quando comecei a trabalhar tive que parar de jogar e abandonei de vez o xadrez, hoje jogo só como passatempo. E desde que deixei o xadrez é os idiomas que estudo diariamente.

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